Nesta quarta-feira (13), valorizar o patrimônio natural a ser preservado é dever fundamental de todos

Por Renata Otaviano

O conservacionismo nasceu ainda na primeira metade do século XX nos Estados Unidos, a princípio, como uma forma de difundir os interesses do uso sustentável de recursos naturais. A ideia central dessa corrente de pensamento é de proteger e conservar áreas naturais, além da sua fauna e flora, para garantir que os ecossistemas perdurem por gerações.

Atualmente, diante do cenário de degradação acelerada de áreas naturais como florestas, parques e reservas, a crise climática e a perda crescente de fauna, o movimento ganhou ainda mais relevância dentro das discussões ambientais. No entanto, a questão continua a dividir setores da sociedade, na qual os interesses comerciais e produtivos da exploração de recursos naturais prevalecem.

“É evidente a necessidade urgente de proteção da natureza, embora com ainda poucas condições para mudanças efetivas de cenário. Ainda convivemos com a perda constante, e em grande escala, de áreas naturais a partir dos mais variados tipos de degradação.” É o que afirma o especialista Clóvis Borges, Diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), para o site “O Eco”.

Diante de uma crise ambiental tão próxima e palpável, a conscientização ambiental aliada ao poderio científico dá um sinal na direção da preservação. De uma vez por todas, a depredação e exploração da natureza devem ser remediadas com urgência, e suas justificativas devem ser defendidas tanto pela sociedade civil, quanto pelos setores da economia. A pretensão governamental deve ser unânime nesse sentido, para que finalmente políticas que interligam diferentes pastas estatais e privadas, trabalhem pelo enfrentamento da perda de espaço e recursos naturais.

Neste 13 de março, compreender a preservação e conservação dos espaços naturais como uma prioridade imediata é fundamental.